domingo, 22 de novembro de 2009

AGROTÓXICOS EM MONOCULTURAS. 23/11/2009


PRINCIPAIS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO USO DE AGROTÓXICOS EM MONOCULTURAS.


As mudanças ocorridas na agricultura brasileira nas últimas cinco décadas estão associadas ao paradigma da Revolução Verde. Este paradigma inclui a incorporação de pacotes tecnológicos voltados para o aumento da produtividade agrícola.

Apesar dos incentivos governamentais de modernização agrícola terem beneficiado majoritariamente grandes produtores, a agricultura familiar também incorporou este modelo produtivo. Na última década pesquisas apontam para o consumo crescente de agrotóxicos pela agricultura familiar no Brasil.

Os nossos resultados indicam que a incorporação de agrotóxicos está associada à forte presença de cultivos de monoculturas que aumentam a necessidade de controle de pragas e ervas. Além disso, esta adoção é percebida como minimizadora de tempo e de custos operacionais. No que se refere ao manuseio, práticas como queima de embalagens vazias, estocagem dentro das residências e não-uso dos equipamentos de proteção foram práticas comuns no assentamento, refletindo assim uma baixa percepção do risco em relação a estes produtos. Os resultados também apontaram para um baixo nível de entendimento em relação à maioria dos significados, o que parece se refletir num controle precário das práticas laborais, e na piora das condições de saúde e ambiental como resultado do uso de uma grande gama de produtos químicos.

Os impactos ambientais e na saúde provocados pelo uso de agrotóxicos têm sido muito discutidos nos últimos anos. No entanto, desde a década de 60, cientistas tais como a pioneira ambientalista Rachel Carson – que denunciou em seu livro polêmico “Silent Spring” a morte de espécie de pássaro pelo uso de DDT nos Estados Unidos – iniciaram o debate sobre os efeitos trazidos pelo uso intensivo e extensivo destas substâncias na agricultura.

Em primeiro lugar, os principais elementos da natureza que sofrem danos por entrar em contato com os produtos químicos são o ar e o solo. Assim, os microorganismos que são essenciais para esses espaços, tais como artrópodes, minhocas, fungos e bactérias, bem como abelhas polinizadoras, estão diretamente susceptíveis à contaminação. Sem dúvida, sua eliminação causa diminuição da produtividade das plantas. Em segundo lugar, a dispersão dos agrotóxicos no ar causa não só a morte das espécies-alvo, mas também outras espécies do ecossistema, como pássaros, e até mesmo espécies predadoras das pragas. Um terceiro dano advindo desses produtos é a contaminação de corpos hídricos, através da lavagem do solo pela água da chuva em direção ao lençol freático, erosão de solo e vento outro problema de saúde pública oferecido pelos agrotóxicos é a presença de resíduos desses produtos nas cascas e no interior dos alimentos. Muitos estudos conduzidos nos Estados Unidos, baseados em amostras, relataram que muitas hortaliças (como tomate, cenoura, rabanete. No Brasil, foi só em 2003 que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou uma pesquisa que mostrava que numa amostra de 1278 alfaces, bananas, cenouras, maças, tomates e abacaxis em quatro estados, 81,2% estavam contaminados com resíduos de agrotóxicos. Sérias irregularidades foram encontradas entre 233 amostras daquele grupo, onde 94 revelaram resíduos que excedem a dose permitida, e 74 revelaram a presença de agrotóxicos não-registrados. Toda monocultura é prejudicial na natureza, pois empobrece o solo, fazendo com que perca seus nutrientes, os quais não são repostos.
O ideal é a diversificação de culturas temporárias. É interessante notar que os núcleos que plantam mais “abacaxi” concentram o uso de quase todas as classes de produtos de agrotóxicos.



ATIVIDADE


01- Quais os riscos do cultivo da monocultura em uma propriedade rural?

02- Retire do texto os efeitos negativos do uso de agrotóxicos na agricultura?

03- Elabore um “questionamento” tendo como referência o texto em estudo.

04- Busque na Internet outro texto que aborda a questão do uso de agrotóxicos na agricultura e publique em “comentários” a URL do mesmo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Agricultura




Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objectivo de obter alimentos, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética.
Homem trabalhando no cultivo de arroz.
Carro de Bois com boi do Ramo Grande, tradicional dos Açores, Portugal.

A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos.

O prefixo agro tem origem no verbete latino agru que significa "terra cultivada ou cultivável".

A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.

ATIVIDADE

1) Capture imagens/textos sobre os tipos de agricultura. Crie um slide show no site http://www.slide.com.br (em grupo)

VEGETAÇÃO aula 16/11/2009


VEGETAÇÃO


Introdução

Nosso planeta apresenta diversos tipos de vegetações, que variam de acordo com a região onde se localizam. A espécie de vegetação referente a cada uma dessas regiões é definida por fatores como altitude, latitude, pressão atmosférica, iluminação e forma de atuação das massas de ar. No caso de regiões de baixa latitude, encontram-se as florestas equatoriais, como por exemplo a floresta Amazônica, no Brasil.
É comum encontrarmos esse tipo de vegetação em lugares quentes e úmidos. Suas principais características são a grande variedade de espécies e as folhas grandes, com um tom de verde bem definido. Existem também as florestas tropicais, localizadas na faixa intertropical litorânea, que possuem menor de variedades de espécies vegetais, além de tipos de vidas que não existem em outros locais. Outro tipo de vegetação é o cerrado (ou savana), encontrado no centro-oeste brasileiro, em parte da Austrália e do centro da África, e no litoral da Índia. Esse tipo caracteriza-se por plantas rasteiras e pequenas árvores que perdem suas folhas no período da seca.
Temos também os campos ou pradarias, tipo encontrado em regiões de clima temperado continental, como ocorre no norte dos Estados Unidos, sul do Canadá, norte da China, norte da Argentina etc. Essa vegetação nasce onde há pouca umidade para o crescimento de árvores, havendo somente um tapete herbáceo conhecido como gramíneas. Existem ainda as florestas temperadas, localizadas no Canadá, Estados Unidos e norte da Europa, além das florestas de coníferas, presentes em regiões subpolares, e a tundra, vegetação que surge em solos gelados. Veremos a seguir características da vegetação brasileira.


A vegetação brasileira

O Brasil apresenta uma vegetação bastante rica e diversificada. Podemos dividir as paisagens vegetais brasileiras nas seguintes formações:

* Florestais - podem ser do tipo latifoliada (ex: Amazônica, Mata dos Cocais) e aciculifoliada (ex: Mata de Araucária).
* Arbustivas e herbáceas - predomínio de gramíneas (ex: cerrado, caatinga e campos).
* Complexas - apresentam características variadas. Abrangem o Pantanal e a vegetação litorânea.

ATIVIDADE

1) Leia o texto. Em seguida, siga as orientações na lousa e pesquise no site http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Vegetacao. Imprima e formate seus textos/imagens para confecção de um painel (em grupo).

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

AGRICULTURA BAIANA

O estado da Bahia é atualmente uma das melhores alternativas de investimento do Brasil. Sua economia é diversificada, destacando-se: a metalurgia, a agricultura, a pecuária, a agroindústria, a exploração mineral, a construção civil e o turismo. Com uma extensão territorial de 56 milhões de hectares, dos quais 32 milhões são áreas agricultáveis, as lavouras ocupam 4 milhões e as pastagens 15 milhões de hectares, restando ainda 13 milhões disponíveis para o uso agrícola.

Visando estimular os investimentos, o Governo do Estado vem apoiando a implantação de empresas agrícolas e agroindustriais, oferecendo incentivos fiscais, financeiros e de infra-estrutura. Além de promover a assistência técnica, a pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico.

O resultado de todo esse empenho tem sido a consolidação do agronegócio, que se expande com sucesso em direção ás áreas irrigadas do Vale do São Francisco, da região Oeste e do extremo Sul do Estado.

ATIVIDADE

1) ACESSE O SITE www.seagri.ba.gov.br

e siga as orientações constantes no quadro

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Agronegócio




Agronegócio é toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil, o termo agropecuária é usado para definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra, associado com a criação de animais. Agronegócio (também chamado de agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura dentro do ponto de vista econômico.

Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas).

Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré-porteira", representados pela indústrias e comércios que fornecem insumos para a produção rural como, por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos.

E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.

http://www.portaldoagronegocio.com.br/

ATIVIDADE :

1)Entre no link acima e selecione “uma matéria” sobre Agronegócio, copie o texto, cole no editor e salve no computador.

2) Faça uma síntese de sua pesquisa e monte um slide

3) Escolha “um vídeo” aqui no blog sobre o tema e socialize seu entendimento com seus colegas. Poste também em comentários.

domingo, 18 de outubro de 2009

Texto 2


Geografia: satélites e internet facilitam e abrem novas frentes à pesquisa

Por: Waldeli Azevedo - 19h30
InfoMoney


SÃO PAULO - Não dá para pensar em geografia sem associá-la a vários mapas, nomes de países, estados e muitas, muitas capitais diferentes que jamais, durante todo o tempo de ensino fundamental e médio, conseguimos memorizar. Mas a geografia é muito mais do que isso, e tem evoluído bastante ao ritmo do avanço tecnológico.

Internet, fotos de satélite e muitos outros recursos têm proporcionado ao geógrafo um estudo muito mais detalhado, e preciso, dos aspectos físicos do mundo (rios, lagos, oceanos e montanhas), investigando também os ecossistemas (da atmosfera ao subsolo).

O geógrafo estuda o solo, o relevo, o clima, a distribuição das águas e a vegetação. Estuda a relação da sociedade com o meio ambiente, elabora e analisa mapas, observa fenômenos como erosão, desmatamento etc. Muitos inventos eletrônicos e a informática tem contribuído para o controle e análise dos fenômenos meteorológicos, do espaço aéreo, etc.

ATIVIDADE –

1)Com base na leitura do texto, de que forma a ‘informática’ contribui para a análise e controle do espaço geográfico?
2)Capture aqui na Web, imagens de invenções eletrônicas relacionadas com a “GEOGRAFIA” e elabore um slide (grupo)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Amazonia é Nossa...

Discurso do Ex - Ministro Brasileiro de Educação nos EUA! Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos. Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, o ex-Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro.
Esta foi à resposta do Senhor Cristóvam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso". Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveriam ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"


Com base na leitura do texto, teça comentários críticos, refletindo sobre a seguinte interrogativa: "A Amazônia realmente é nossa?"