segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Agronegócio




Agronegócio é toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil, o termo agropecuária é usado para definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra, associado com a criação de animais. Agronegócio (também chamado de agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura dentro do ponto de vista econômico.

Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas).

Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré-porteira", representados pela indústrias e comércios que fornecem insumos para a produção rural como, por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos.

E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.

http://www.portaldoagronegocio.com.br/

ATIVIDADE :

1)Entre no link acima e selecione “uma matéria” sobre Agronegócio, copie o texto, cole no editor e salve no computador.

2) Faça uma síntese de sua pesquisa e monte um slide

3) Escolha “um vídeo” aqui no blog sobre o tema e socialize seu entendimento com seus colegas. Poste também em comentários.

domingo, 18 de outubro de 2009

Texto 2


Geografia: satélites e internet facilitam e abrem novas frentes à pesquisa

Por: Waldeli Azevedo - 19h30
InfoMoney


SÃO PAULO - Não dá para pensar em geografia sem associá-la a vários mapas, nomes de países, estados e muitas, muitas capitais diferentes que jamais, durante todo o tempo de ensino fundamental e médio, conseguimos memorizar. Mas a geografia é muito mais do que isso, e tem evoluído bastante ao ritmo do avanço tecnológico.

Internet, fotos de satélite e muitos outros recursos têm proporcionado ao geógrafo um estudo muito mais detalhado, e preciso, dos aspectos físicos do mundo (rios, lagos, oceanos e montanhas), investigando também os ecossistemas (da atmosfera ao subsolo).

O geógrafo estuda o solo, o relevo, o clima, a distribuição das águas e a vegetação. Estuda a relação da sociedade com o meio ambiente, elabora e analisa mapas, observa fenômenos como erosão, desmatamento etc. Muitos inventos eletrônicos e a informática tem contribuído para o controle e análise dos fenômenos meteorológicos, do espaço aéreo, etc.

ATIVIDADE –

1)Com base na leitura do texto, de que forma a ‘informática’ contribui para a análise e controle do espaço geográfico?
2)Capture aqui na Web, imagens de invenções eletrônicas relacionadas com a “GEOGRAFIA” e elabore um slide (grupo)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Amazonia é Nossa...

Discurso do Ex - Ministro Brasileiro de Educação nos EUA! Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos Americanos. Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, o ex-Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro.
Esta foi à resposta do Senhor Cristóvam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso". Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveriam ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"


Com base na leitura do texto, teça comentários críticos, refletindo sobre a seguinte interrogativa: "A Amazônia realmente é nossa?"